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Prof.Paulo Murilo 

03 junho 2005

EXPLÍCITA GUERRA.

Um terceiro artigo sobre o assistente técnico da seleção brasileira em um site especializado,e que hora estagia em uma equipe profissional dos EEUU, inicia sua apresentação da seguinte forma: "Preparando-se para pleitear a vaga de Lula na direção técnica da seleção,Guerrinha diz acreditar em um processo natural de migração para o posto central do banco de reservas brazuca".O mesmo acrescenta: "Sempre investí na minha parte profissional e sei do meu potencial,mas a função de técnico da seleção é um momento que vai acontecer naturalmente". Naturalmente? E desde quando situar-se dessa forma soa natural? Quem o autoriza? Como ousa? Ou será que a seleção brasileira virou definitivamente uma casa da sogra! O fato de estagiar no exterior com os recursos de uma estatal,com o meu,o nosso dinheiro, de posar com estrelas da NBA,num marketing abusado, com propósitos oportunistas,não o qualifica muito além de sua verdadeira e imerecida função de auxiliar técnico da seleção, que se fosse comandada de verdade não daria continuidade a tão lamentável comportamento. A história da Seleção Brasileira por si só e por seus feitos jamais deveria ser vilipendiada por pretensos e incapazes pretendentes a seu comando. Sua direção deveria SEMPRE ser exercida pelo mérito,pelo reconhecimento e preparo de seu lider,sua cultura,sua educação,seu profundo conhecimento da modalidade,sua habilidade diretiva,técnica e estratégica,enfim,pelo seu mais profundo sentido ético. Nesse momento não estou faltando à ética,pois a estou defendendo com a minha indignação, sentimento que ainda me dou o direito de externar ante atitudes que ferem o decoro e a dignidade.Meu caro assistente de coisa nenhuma,se a posição do técnico oficial se mantém pela força do único voto discordante à Liga recem formada, e por conseguinte referendada pela CBB como paga à fidelidade da mesma, muito pior é sua oportunista posição de aspirante a lider de uma seleção que de forma alguma merece esse tipo de comando.No parágrafo final da entrevista nosso assistente afirma:"O basquetebol não vai ser salvo só pela seleção brasileira e com a classificação para as Olimpíadas.O mais importante hoje é uma política de esporte pelo governo nas escolas e para os clubes. A soma das forças em todos os seus segmentos do nosso basquete.Enquanto ficarmos com vaidades,politicagem,pobreza de espírito e desavenças,não vai ser o resultado de um jogo,de uma classificação,que vai resolver o problema.Pode até minimizá-lo,mas não soluciona.Temos que pensar no basquete brasileiro e não em interesses pessoais". Concordo,e para começar bem que o nosso assistente poderia tirar do caminho do basquete brasileiro sua arrogância,despreparo e interesses pessoais.