Basquete Brasil
Discute a atualidade da modalidade no Brasil, e suas implicações a um possível soerguimento técnico.
25 outubro 2005
NLB,BOA SORTE!
Hoje se inicia a grande aventura da NLB,aventura no bom sentido,pois dela esperamos bons flúidos para que o nosso combalido basquetebol se soerga do fundo do poço em que se encontra.Torcida não faltará,mas que se prepare,e muito bem,para embates não muito éticos por parte do proprietário do poço em questão,que lutará com todas as suas forças explícitas ou obscuras,para manter o status quo.Basquetebol de boa qualidade é propriedade de talentos, bons profissionais e ótimos professores,que inexistem na sede do poço.Por essas razões,e mesmo sem a chave dos cofres,prevejo muita luta e sacrifícios para levarem a bom têrmo tão valente empreitada.Mas,como lutador que sempre fui,sugiro,como já o fiz antes através artigos desse humilde blog,algumas iniciativas que poderão conotar qualidade superior à nóvel entidade.Infelizmente,sei que veremos na rodada de abertura poucas mudanças nos sistemas de jogo que as equipes oferecerão,onde não fugirão do já enraizado e retrógado Passing Game,que tanto venho combatendo.Mas existe a eterna esperança de que uma das ações mais necessárias ao nosso desporto possa ser implantada,uma Associação de Técnicos, incentivada eficientemente pela Liga,no propósito de discutir idéias, promover estudos,e principalmente,desencadear princípios éticos tão ausentes nos últimos 20 anos.E que a mesma prime pela meritocracia e pela formação de mais e melhores técnicos.Como é idéia da Liga o incentivo das divisões de base, que procure desenvolvê-las à luz de iniciativas realmente progressistas,com programas que destinem aos professores materiais e cursos que os fundamentem tecnicamente.Algumas adaptações poderiam ser propostas e incluidas na formação dos futuros jogadores,das quais saliento como de grande importância as seguintes:1-Que nas divisões mirim,infantil e infanto fosse proibida a defesa por zona,a fim de que os jóvens viessem a dominar os fundamentos básicos de defêsa e ataque. 2-Que o tempo de posse de bola variasse em conformidade com o desenvolvimento psicosomático dos jóvens,fazendo com que percorressem uma escala ascendente natural,no dominio dos fundamentos e na percepção do jogo em si.Quarenta segundos para mirins,trinta e cinco para infantis e trinta para infanto e juvenis,seriam de grande valia em suas progressões técnicas.Vinte e quatro segundos seriam adotados da sub-19 em diante,pois estariam os atletas plenamente desenvolvidos e amadurecidos em suas habilidades sensoriais.São pequenas,mas importantes adaptações às regras,que em muito facilitariam o ensino e a compreensão do jogo.Outras idéias e adaptações poderiam nascer pela força do diálogo,e pela força maior da união em torno de um bem comum,o soerguimento do basquetebol brasileiro.Por último uma sugestão, sempre negada aos técnicos em suas associações pioneiras e que se perderam num não tão distante passado,um espaço gráfico em que pudessem divulgar suas experiências, suas idéias,seus anseios,suas técnicas.Uma revista técnica, de razoável tiragem, editada em conjunto com Associações Regionais,a Nacional,sob patrocinio da NLB,sem dúvida nenhuma balizaria os caminhos a serem percorridos por todos,e que não será um caminho fácil e sem obstáculos.A NLB,com sua proposta pode desencadear grandes mudanças,e torço de todo o coração para que alcance um merecido sucesso.
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