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Prof.Paulo Murilo 

07 setembro 2005

O QUE DIRIA NOSTRADAMUS?

Abro a pagina esportiva do O Globo desta terça feira, e lendo atentamente a reportagem sobre a conquista da Copa America pela Seleção Brasileira de Basquetebol,destaco um depoimento dado pelo atleta Leandrinho em uma coluna específica a seu respeito,e outro,do técnico Lula na reportagem geral.Perguntado de "Como se sentiu depois da sequência de seis bolas de três no último quarto?",respondeu:"Foi um momento bom que tive na partida.Fui feliz ao converter as bolas de três.Os tiros de três são uma parte da qual eu gosto.Eu treino muito os tiros de três pontos,pois é algo que eu sempre exijo de mim".Note-se que até aquele momento Leandro vinha convertendo seus pontos em penetrações ousadas e lances-livres.Na reportagem geral,a declaração do técnico Lula:"O titulo veio da superação coletiva e do conjunto.Os destaques individuais não jogaram para si,mas para o time.Quando Leandrinho acertou a primeira das seis bolas de três (no último quarto),armamos as jogadas para que ele fizesse as outras". Fantastico, inacreditável,simplesmente divino.Ao converter uma bola de três,a comissão técnica pede um tempo e monta cinco jogadas pela certeza de que o Leandrinho converteria mais cinco bolas de três,decisivas e que dariam a vitoria ao Brasil!Não me contive e corri ao video para me ciêntificar de que aquele milagre tinha sido planejado,perpetrado minuciosamente por uma comissão que aposentou definitivamente todo e qualquer poder de previsão de um inculto e réles Nostradamus.Mas o que constato são cinco situações de arremesso totalmente diferentes entre si,fundamentadas em pura ação criativa,e até certo ponto temerária por parte de um atleta imbuido do tudo ou nada,e tendo ao lado o jogador símbolo dessas ações puramente individuais,o MVP do Campeonato,Marcelinho. Que conjunto é esse mencionado pelo técnico que,em suas declarações destaca divinamente um único jogador para com seis bolas de três pontos levantar o Campeonato Duvido que todos os quatro cérebros comissionados sequer pudessem imaginar tal proeza por parte do Leandro,quiça planejá-las.Trata-se simplesmente de apropriação indébita de uma sequência inverossímel no plano de uma prancheta,por mais cabalística e mágica que possa parecer.Lastimável e comprometedora afirmação,de um momento do jogo que pertenceu única e exclusivamente ao jogador,ao Leandrinho.E como fecho de ouro da magnifica materia,tivemos as declarações do antigo técnico da seleção que assim se expressou:"Lancei esses jogadores na seleção com menos de 21 anos.Na época,propús um plano de dez anos e disse que para o Mundial de 2006 e as Olimpiadas de 2008,teriamos chances.Com a preparação adequada e jogo coletivo,o Brasil tem tudo para lutar por medalhas,porque a individualidade decide,mas o individualismo,não." Não só Nostradamus se contorceu em seu túmulo,Sergio Pôrto também.

2 Comments:

At 11:43 PM, Anonymous Anônimo said...

Sim ninguna duvida voce esta certo.O treino e donde el "Coach", ensina e practica o que espera o time faza.O partido, e o tempo dos jogadores .
O basquete e o jogo de "destrezas abiertas" (open skills), isso quere decer que una situacao muy dificilmente sera parecida a outra--a realidade se transforma a cada momento-.O jogador tem que brigar con a bola, os rivalis e seus companheiros (tempo e espaco).
Todos sabemos que cuando pedimos a "time out" e mandamos algum cambio o estratagia --esperamos que funcione--,pero jamas podemos asegurar que as coisas saldran como nos queremos.
A humildade deveria ser ensinada nos cursos de tecnicos de basquete.Coach Wooden ex-tecnico de UCLA ( ganho dez campeonatos da NCAA)e o exemplo de como ter a filosofia do cochaje:"simplemente te pido que des o maximo de seu esforco e, es todo o que eu espero de cada umo de veces,e esso solo voce o sabra, e si assi fue, o resultado do partido sera inmaterial, e voce deve ter a cabeza ergida.
Madurez e sinonimo de pragmatismo.
O partido es dos jogadores.

 
At 2:39 PM, Blogger Basquete Brasil said...

Amigo Gil,esse é problema,pelo menos aqui no Brasil,onde a maioria dos técnicos se "acham" donos do jogo,dentro e fora da quadra.E é por isso que estamos no fundo do poço no concêrto internacional.

 

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