Basquete Brasil
Discute a atualidade da modalidade no Brasil, e suas implicações a um possível soerguimento técnico.
17 outubro 2007
O EMBLEMÁTICO 1%...
Organizar, v. tr. Dir. Constituir em organismo; tornar apto para a vida; constituir; estabelecer as bases de; formar: organizar um ministério; dispor para funcionar; arranjar; pr. Tomar uma organização definitiva; constituir-se; formar-se. ( Do lat. Organu.)
Administrar, v. tr. dir. Exercer a administração de (negócios públicos ou particulares); gerir, superintender, governar; dirigir; tr. dir. e ind. Ministrar: administrar a extrema-unção a um moribundo; dar a tomar (medicamentos); aplicar; conferir; intr. Exercer as funções de administrador; governar. ( Do lat. administrare.)
Agora podemos entender o que a comissão de clubes quis dizer ao enviar suas decisões para o grego melhor que um presente “organizar” o Campeonato, e este corrigiu o verbo para “administrar”. Ou seja, em hipótese alguma a chave do cofre sairá de seu pescoço helênico, colocando à mostra os verdadeiros motivos para tanta luta, valores, contratos, pagamentos, dividendos, ou simplesmente o controle da grana, que não deve ser pouca, para originar tanta cobiça.
Esse clímax se originou numa carta enviada pelos clubes paulistas reclamando para si o controle total sobre as operações do Nacional, desde o formato técnico à administração de verba e recurso de marketing, conforme a reportagem do jornalista Giancarlo Gianpietro do UOL. As oito equipes de S.Paulo enviaram o comunicado ao Grego como condição para ingressarem no Campeonato, e que segundo o presidente da CBB e os clubes alinhados em torno do Nacional, os pontos requisitados eram redundantes ao que já estava previsto no regulamento, pontuou o jornalista.
“Por isso ficamos em estado total de perplexidade quando recebemos a carta”, afirmou Bozikis, e mais, “Do que eles pediram, 99% das imposições já eram praticadas, então não entendemos”, afirmou Jorge Bastos, diretor do Grupo Universo, administrador do clube de Brasília.
Mas como não entenderam? E desde quando, na analise estatística do grego 99% superam seus fantásticos 1%? Esse mesmo 1% que o faz tão poderoso e inexpugnável, fundamentado nas leis que regem o desporto nacional, e que é sempre alcançado nos conchavos permitidos e ansiados pelas direções federativas, para os quais mais valem 1% de pleno poder, do que 99% de olheiras insones voltadas à brilhante chavinha que emoldura o pescoço helênico. E numa regra de três originada na inventiva matemática cebebiana, se 99% estão voltados para a organização do campeonato, quanto valerá 1% para a administração do mesmo? Esse X o grego melhor que um presente conhece como ninguém, onde “administrar” se torna sinônimo de 1%, até um dia em que os detentores dos 99% se dêem conta de que mais vale 1% administrando o cofre, do que 99% de gritaria e histeria inócuas. Que tratem de se mobilizar, para, dentro dos parâmetros que auferem a lei substituam democrática e decisivamente o dono dos 1% mais letais do desporto nacional. O contrario cheira a golpe, arma dos corruptos e incompetentes em 100% dos casos, assim como a turma dos atuais e sonhados 1%.
O basquetebol brasileiro não merece tão vil destino, tanta baixeza , tanta pusilanimidade, cometidas por quem não pode gostar do grande jogo, e sim dos dividendos que possam auferir em benesses e muita, muita mordomia.
Ave Cesar, os que vão morrer te saúdam, era o grito de guerra dos gladiadores antes dos embates mortais. Só que aqui o Cesar não é romano, e sim grego, 100% grego, e é quem manda, até o dia que mudem a lei, ou que as federações, porta-vozes dos clubes estaduais, tenham seus presidentes eleitos por verdadeiros desportistas, para representá-los na eleição maior, a da CBB, entronizando na mesma alguém que realmente ame e entenda o grande jogo.
Amém.
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