Basquete Brasil
Discute a atualidade da modalidade no Brasil, e suas implicações a um possível soerguimento técnico.
13 abril 2005
DOIS ARMADORES? ALELUIA!!
Enfim,já se vislumbra uma lamparina no final do túnel.Desde a convincente vitória na Argentina, que o Uberlândia vem utilizando dois armadores natos em seu sistema de jogo,e também no Campeonato Brasileiro,pelo menos nos jogos que vi pela TV.Timidamente a equipe do Rio de Janeiro e o COC,em alguns momentos, os tem utilizado. Com isso ganharam em velocidade,segurança nos dribles e precisão nos passes para os homens junto à cesta.O que não se alterou foi a formação de ataque,na configuração do Passing Game.Por essa razão um dos armadores joga isoladamente no centro da quadra,e o outro faz as vezes de um ala.Mas a simples presença dos dois conota um apreciável aumento de qualidade técnica,assim como um incremento nas fintas em direção à cesta,quebrando em muito a sucessão interminável de passes periféricos. Se os armadores jogassem mais próximos um do outro,ações de dá e segue se sucederiam entre ambos numa frequência que desestabilizaria seguidadmente a primeira linha de defesa,originando supremacia númerica permanente.Duas ações simultâneas,uma entre os armadores na periferia,e outra entre os alas e o pivô dentro do garrafão,gerando uma interação entre ambas,seria o objetivo a ser alcançado,numa atitude radicalmente oposta ao PG.Mas essa possibilidade ainda está muito longe de ser alcançada,pois não se muda um hábito de 20 anos em um dia. Mas o simples fato das tentativas que vêm sendo realizadas por alguns poucos,já nos dá uma esperança de dias melhores,pois mesmo que os armadores não sejam de grande estatura,os três outros darão conta do recado nos rebotes,principalmente os de ataque,já que não precisarão sair na área periférica para armar jogadas(diga-se, passar a bola),ou tentar arremessos absurdos.Com os alas e o pivô junto à cesta,e os armadores na periferia,todo um comportamento tático poderá ser desenvolvido pela constante e initerrupta movimentação de todos os jogadores,ao contrário do PG em que um e no máximo dois atacantes participam da conclusão de cada ataque. Muito se poderia dizer e afirmar sobre essas tentativas,mas a mais importante prova do acêrto foram os resultados alcançados.Espero que os exemplos possam ser seguidos pelas demais equipes,com uma riqueza de opções e movimentações próprias a cada um,na contra-mão da mesmice viciosa do que fizeram até os dias de hoje.No momento que abandonarmos a copia inadequada e burra que nos auto-impusemos voltaremos a ser nós mesmos,mestres do improviso consciente e lúcido,amantes da velocidade e da perícia.Não foi copiando,e mal,que conquistamos as glórias do passado,e pór isso temos a derradeira obrigação de nos reencontrarmos com nossos valores e tradições.
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