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Prof.Paulo Murilo 

28 novembro 2008

GREG, CHAK & CARL II...

As cartas estão na mesa, Greg, Chak & Carl são os candidatos à presidência da CBB na eleição de maio de 2009. Pronto, com o encerramento do suspense Hora de Reconstruir, completou-se o triunvirato aspirante às chaves do cofre cebebiano, agora um pouco mais desvalorizado com o corte do COB, e correndo um sério risco de se ver renegado pela Eletrobrás, prestes a adentrar no campo de jogo do futebol via CRVG. São tempos futuros auspiciosos...

Mas mesmo assim, a disputa se apresentará daqui para diante, no mínimo acirrada, num embate sui generis, já que disputado por iguais, tanto política, como eticamente.

E vale a pena relembrar um outro determinante fator, que é o de serem iguais, também política e eticamente, a maioria dos 27 presidentes de federações, todos criados, alimentados e cortejados através benesses e mordomias pelos três postulantes, todos egressos da mesma escola nos últimos 20 anos, o reino encantado (para eles...) da CBB.

Greg, vaiado ou não em João Pessoa, afirma ser apoiado pela maioria dos presidentes das federações, apresentando um recente reconhecimento em sua eleição por aclamação para a Associação Sul-Americana de Basquete, pelo brilhante trabalho na CBB, não importando o fato de tê-la colocado na terceira posição no continente, como prova incontestável de seu talento diretivo.

Chak, cercado por uma turma, ainda apócrifa, que defende uma Bandeira Apócrifa, como objetivo primeiro para a reconstrução do basquete brasileiro, destituída de egoísmos, egos,etc,etc, onde não importam os autores de sugestões, e sim que elas sejam desenvolvidas ...pela turma, e que propõe de saída, no segundo item das modificações estatutárias da CBB a seguinte perola estilo grego- Criar o Conselho Diretor, como um dos poderes deliberativos da CBB, cujos membros serão nomeados pelo presidente.- Ou seja, somente quem ele nomear poderá, ou não opinar sobre política e administração, quando um Conselho de tal dimensão teria de ser eleito ou designado por assembléia, respeitando os segmentos que compõe o mundo do basquetebol, jogadores inclusive, como um órgão, não só consultor, como vigilante às políticas técnicas e administrativas do presidente em exercício. Esta é uma amostra do poder continuista negado por Chak, produto integral do mundinho administrado pelo grego melhor que um presente, e do qual se locupletou anos e anos, gerando nele a convicção de ter os presidentes federativos nas mãos.

Carl, o tido e reconhecido estrategista da administração atual, junto aos presidentes de federações, transformando-os em fieis escudeiros e votantes da mesma, afirma também, que os tem em maioria, a seu favor, numa clássica e perfeita atuação de Tapetebol, aquela modalidade esportiva que se caracteriza pela retirada ágil e indefensável do tapete onde se encontra o adversário, hoje de grande sucesso na política e nos costumes nacionais, exatamente aplicado em seu benfeitor de primeira linha, esquecendo-se de que nessa modalidade o efeito Denorex é proporcional no troco futuro e inexorável.

Três candidatos e 27 presidentes de federações (será que não existe um pouco de algo diferente neste cenário?) oriundos da mesma panela, do mesmo caldo, da mesma cocção, unidos por fios invisíveis aos olhos comuns dos ingênuos, mas solidamente agregados ao principio mafioso da família indestrutível. E todos beneficiários das chaves do cofre, com o qual compraram votos e consciências.

E por que não um quarto, um quinto postulante, que mesmo derrotados na saída do processo, pudessem enumerar ações realmente democráticas, evoluídas, inteligentes, e acima de tudo transparentes, sem fios invisíveis, sem manejos de mentes e corações. Mas que chamariam, pelos seus posicionamentos éticos, a atenção de legisladores para as necessárias mudanças nesse processo selvagem e malvado que esmaga o desporto nacional. E essa tão necessária etapa das leis desportivas somente vingará no momento em que esse asqueroso clube do bolinha sofrer anteposição realmente democrática de quem de direito, os verdadeiros desportistas, educadores, técnicos, jogadores e jornalistas, unidos para um bem comum, e não para o pasto de uma alcatéia de raposas profissionais.

Amém.

25 novembro 2008

EMERGINDO DAS TREVAS...

E o Chak saiu das trevas, assumiu a sua candidatura à presidência da CBB em maio próximo, também assumindo os compromissos já largamente expostos no site apócrifo Hora de Reconstruir. E desde já conta com importantes apoios, inclusive na imprensa blogueira e sites na internet.

Se antepõe a seu mentor e incentivador, com o qual traçou os anos negros de nosso basquetebol, inclusive em sua pasta ocupada na CBB, a de relações exteriores. Quando contestado na presidência da FPB, onde acumulava o cargo com o da CBB, rompeu teatralmente com o grego melhor que um presente a fim de “demonstrar” sua independência e insatisfação com desmandos confederativos, mas não antes de ajudar a implodir a NLB, inclusive pela TV, hoje plataforma de sua candidatura, onde promete apoiar a formação das ligas profissionais de clubes, além de afirmar que é visceralmente contra o continuísmo e defende, como compromisso expresso promover a alternância de poder com apenas uma reeleição. Para quem já está no terceiro mandato na FPB, soa meio estranho tal promessa. Mas há quem acredite e endosse seu magnânimo “compromisso”.

Mas num ponto é coerente, ao afirmar que irá respeitar e envolver as federações na aprovação de projetos e programas, exatamente como o atual presidente, que sempre se utilizou deste estratagema camuflado em ações de alta relevância técnica, para dar continuidade às benesses e mordomias garantidoras dos nevrálgicos votos, já que os projetos e programas raramente sairam do papel, mas as benesses e mordomias jamais deixaram de ser distribuídas.

Prevejo uma simples troca de seis por meia dúzia, como já é de conhecimento público, de manutenção de poder e propriedade das chaves do cofre, de continuísmo político longamente planejado e executado com maestria, onde um revezamento de comando sempre será bem vindo em nome da manutenção e continuidade do status quo. Pelo pregresso currículo do postulante, não acredito em uma única linha de seu projeto, bastando para tanto nos reportarmos às suas atitudes centristas, principalmente contra as ligas, as opiniões discordantes deletadas em seu anônimo blog de lançamento, em concordância comportamental com seu mentor, o helênico e poderoso presidente da CBB.

Ainda mantenho as esperanças que venha a surgir uma chapa de verdadeiros basqueteiros, que mesmo vindo a ser derrotados pela baixeza e mixórdia política de um grande numero de federações comprometidas com a atual e decadente situação do basquete, tenha a oportunidade de expor algo realmente progressista e de alto valor técnico e político, pois gente realmente capacitada existe no seio do grande jogo, faltando somente aquele rasgo de coragem e determinação que os caracterizavam quando em ação pelas quadras e ginásios deste imenso e belo país. E como torço para que esse milagre aconteça, rogando aos deuses uma nesga de esperança e melhores dias.

Amém.

SORTE,MUITA SORTE...

Foi no sábado passado. Desde aquela data venho lendo entristecido os diversos relatos sobre um jogo que tudo teria para ser festivo, já que encerrava um dos mais tradicionais torneios do país, os Jogos Abertos do Interior de SP.

E revendo o taipe das tristes atitudes tomadas por todos naquele medonho espetáculo, saltam à minha experiente e longeva capacidade de observação duas bem aventuradas obras do destino, onde a sorte de um agressor e a de um agredido se entrelaçaram de forma milagrosa, sem em momento algum inocentar o ato violento perpetrado por um jogador tido como exemplar. A grande sorte do Nezinho foi a de ser tocado lateralmente de forma brutal quando se encontrava em absoluto equilíbrio instável, somente apoiado na perna esquerda( a penetração estava sendo realizada pelo lado direito da quadra) e em grande velocidade,fatores que amorteceram em muito o impacto, já que o mesmo o fez rodopiar e ser lançado ao solo num giro reverso. Caso estivesse apoiado na perna direita, lado do impacto, a resistência ao choque teria sido imensamente maior, pois todo o peso corporal estaria no mesmo sentido do golpe , que pelo posicionamento do antebraço do Marcio na direção de seu pescoço poderia ocasionar uma seria contusão cervical. E esta foi a sorte do Marcio, o posicionamento instável do Nezinho e seu apoio na perna contraria, o que tornou seu impensado(?) ato responsável pela pancada ao solo da nuca do Nezinho, sem maiores danos à sua coluna cervical. Sorte, muita sorte de ambos, e o que melhor poderia fazer o Marcio era ir pessoalmente pedir desculpas ao Nezinho, agradecendo aos deuses a sorte que ambos tiveram, um por não se machucar gravemente, outro por não ser responsável por uma possível tragédia.

Mas não foram só estes erros cometidos naquela final. Desde o começo o comentarista da ESPN alertava sobre a fragilidade técnica da arbitragem, ocasionada pelos altos gastos despendidos nos Jogos, que fizeram a administração dos mesmos economizar com árbitros de menor expressão.

Muito bem, os dois técnicos já sabedores dessa deficiência técnica poderiam ter economizado em suas interferências junto aos juízes, afinal são muito experientes e inteligentes, mas não foi o que se viu ante o caudal de reclamações e impropérios dirigidos a arbitragem, levando seus jogadores, dado os exemplos de seus lideres, a reclamarem e se comportarem muito além do permitido pelas regras do jogo. E nesse momento entra um outro fator, a enorme rivalidade das cidades empenhadas nos Jogos, onde interesses políticos e comerciais contam muito.

Com o clima carregado de provocações, impropérios, ameaças, faltas nem sempre coibidas, e placar indefinido até os minutos finais do jogo, a tensão comportamental se rompeu naquele infeliz lance, ocasionando o estado de caos dali para diante, com invasões, agressões e indevida interferência da direção da emissora televisiva, numa decisão incompatível a seus direitos e deveres, através o pedido de suspensão da partida, atitude que deveria ter sido tomada única e exclusivamente pelo árbitro e pelo delegado da FPB ali presentes.

E o mais emblemático é que o jogo vinha apresentando um bom índice técnico, com ambas as equipes atuando em velocidade, com razoáveis defesas e se utilizando permanentemente de dois armadores e pivôs ágeis e atléticos Mas sorte mesmo tiveram aqueles dois jogadores, que deveriam orar e agradecer contritamente aos deuses que ainda teimam em proteger o nosso combalido basquetebol.

Amém.

20 novembro 2008

A ACLAMAÇÃO...

Um ano atrás, mais propriamente em 5/11/07, publiquei um artigo que causou bastante polêmica, o From Brasília, no qual comentei os fatos ocorridos na quadra e fora dela durante o Sul-Americano de Clubes, brilhantemente vencido pelo Minas Tênis Clube. Foi um simples e desnudado artigo, sem uma foto sequer, porém repleto de sincera e honesta objetividade jornalística.

Mas algo faltou, algo que explicasse e justificasse, um ano depois, a aclamação que o grego melhor que um presente recebeu ao ser eleito presidente da Associação de Basquete Sul-Americana durante o mesmo torneio, agora realizado em Assunção no Paraguai, pelo “sucesso de suas gestões no comando do basquete brasileiro”, ironicamente rebaixado à terceira posição no continente.

Naquela ocasião o grego melhor que um presente encenava publicamente uma dissensão com o presidente da FPB e até aquele momento seu vice-presidente de relações exteriores, e com os presidentes de algumas confederações sul-americanas presentes no torneio de Brasília.

E lá, no aconchego de um reservado ao lado da quadra de jogo, sorvendo publicamente boas e fartas doses de Johnny Walker 12 anos, disfarçadas em meio de garrafas de água mineral, como num triste e deslocado pub de fim de noite, é que se costurava, à revelia da plebe ignara das políticas under table, a gloriosa aclamação de dias atrás, não fossem todos eles beneficiários de um objetivo comum, onde mãos se entrelaçam e se lavam indistintamente, num rito malvado e injusto para com o esporte. E nada mais conveniente para nossos vizinhos irmãos do que, à imagem do COB, manter o perigo do soerguimento do basquetebol brasileiro sob controle, fator garantido se liderado pelo helênico déspota e sua turma.

Fico imaginando a comemoração de tão extraordinário feito, afogado pelas inexcedíveis e prodigiosas doses do bom e legítimo escocês num outro correlato pub em Assunção.

Amém.

PS-Etílicos detalhes com o mouse.

TRANSPARENTES IDÉIAS...

Num momento em que se definem os rumos do basquete brasileiro, onde a luta pela presidência da CBB apresenta contornos políticos inusitados, como a eleição por aclamação do grego melhor que um presente para a Associação Sul-Americana de Basquete, em reconhecimento pelo sucesso de sua administração vencedora na entidade nacional, conforme divulgado por ele mesmo pela imprensa, num recado bem direcionado àqueles que duvidam de um poder nascido e alimentado pelas trocas de interesses e benesses inter pares, assim como pela tomada de posição de um grupo, travestido em oposição, que após o butim junto ao helênico dirigente, se arvora em uma Hora de Reconstruir de caráter apócrifo, erguendo uma bandeira sem rosto nem identidade civil, com idéias e colocações “inéditas e revolucionárias”,como se tais metas e objetivos fossem, única e exclusivamente, produto de suas radiosas e fulgurantes cabeças, que se dão, inclusive, o direito divino ao anonimato, numa prova contundente de adoração ao próprio umbigo.

Numa outra realidade, na qual, democraticamente todos aqueles que amam o grande jogo pudessem discutir seus problemas, suas limitações, seus anseios , seus sonhos e esperanças, no que seria uma obrigação de uma CBB séria e evolutiva, e não envolta em trevas e obscurantismo técnico e administrativo, muitos e muitos desportistas teriam excelentes e eficientes idéias para expor, a fim de serem estudadas, discutidas e possivelmente postas em prática, como é regra geral nos países que levam à serio a marca do desporto. E dou um exemplo, quando convidado (e logo desconvidado) pelo presidente da CBB, para Um Café e Duas Horas de... (artigo aqui publicado em 11/12/2007), no qual pretendia discutir uma série de 10 sugestões que enumero à seguir:

1 – Incentivar, e mesmo promover a criação das Associações de Técnicos em cada um dos estados, que autonomamente colaborariam com o desenvolvimento do basquetebol, mantidas as características sócio-econômicas, educacionais e tradicionais de suas regiões,e que para atingir tais objetivos contariam com um Kit-Estatuto, e um Kit-Internet, preparados por uma comissão de técnicos experientes, no intuito de acelerar o processo e manter um grau razoável de compatibilidade administrativa e técnica. A CBB poderia bancar esses 27 Kits que poderiam ser desenvolvidos e distribuídos a baixo custo, principalmente se utilizar software livre.

2 – Dividindo o país em quatro regiões, a saber: Norte-Nordeste, Centro-Oeste, Leste e Sul, colegiados de técnicos, com participação rotativa, adequariam seus campeonatos estaduais das divisões de base, mirins, infantis e Infanto-Juvenis, a princípios didático-pedagógicos visando a massificação possível, com ligas colegiais e os clubes, e introduzindo algumas modificações nas regras, tais como, posse de bola de 40, 35 e 30 segundos nas categorias menores,liberando os 24 seg. do juvenil em diante, assim como a defesa por zona, também do juvenil em diante. A criação dos campeonatos estaduais de sub-19 e sub-21, visando abrir o leque de possibilidades no surgimento de novos valores. Nas duas divisões menores, a participação obrigatória de todos os jogadores em pelo menos um quarto da partida, e nunca mais de dois quartos sucessivos ( remember o mini-basquete…), e a paralisação imediata da partida quando o placar ultrapassasse os 30 ou 40 pontos de diferença, evitando danos na aprendizagem e busca de resultados artificiais e de cunho auto-promocionais.

3 – Desenvolvimento de um programa funcional e de baixo custo para a coleta de dados estatísticos que possam ser avaliados por conceitos de coeficiente de produção, e não por analise percentual pura e simples, adequados a cada divisão de base, cujos parâmetros deverão ser estudados, avaliados e divulgados através experimentações e pesquisas de campo, por comissões de professores e técnicos das quatro regiões propostas. Os dados recolhidos em todos os campeonatos regionais e nacionais alimentarão o Centro de Computação que deverá ser implantado na CBB, sob supervisão das associações de técnicos e a futura associação nacional, e onde ficarão guardados os dados necessários ao desenvolvimento técnico-científico da modalidade, objetivando seu progresso e a formação das seleções nacionais.

4 – Substituição dos Campeonatos Brasileiros de Seleções, pela participação dos clubes ou colégios campeões estaduais, com a seguinte classificação: Mirins e Infantis – 27 campeões nacionais, onde o deslocamento das equipes não ultrapassarão as fronteiras de seus estados. Infanto-Juvenis – 4 campeões nacionais, um de cada região. Juvenis, Sub-19 e Sub-21 – 1 campeão nacional por categoria, com decisões em sedes estaduais sob o regime de rodízio.

5 – Em cada campeonato regional e nacional, encontros de técnicos ocorrerão para discussões técnico-táticas, preparação de atletas, formação e formulação de equipes, publicação de trabalhos e conseqüente divulgação dos mesmos, assim como assuntos referentes a patrocínios e campanhas que visem o desenvolvimento da modalidade. Clinicas de aperfeiçoamento serão responsabilidade dos núcleos regionais, como forma de diversidade técnico-tática, e não como a pasteurização que vem sendo implantada pelo núcleo da CBB.

6 – Mobilização dos antigos ícones da modalidade, das associações de veteranos estaduais, de autoridades que praticaram o grande jogo, da sociedade civil, das organizações militares, estatais e patronais, para que todos juntos soergam o basquetebol entre nós, e inclusive fazendo parte ativa das comissões técnicas propostas.

7 – Que através convênios com entidades patronais, universidades, forças armadas, governos estaduais, municipais , indústrias e comercio, possam ser implantados em forma condominial 4 centros de treinamento de alta técnica, um em cada região antes mencionada, no intuito maior de para lá serem enviados aqueles talentos pós-juvenis, que complementarão seus estudos e se qualificarão para as seleções nacionais. Como as instalações já são existentes, daí a sugestão de convênios, a implantação não atingiria valores vultosos, e que muito beneficiaria o projeto de soerguimento. Os profissionais destinados a esses centros seriam escolhidos por mérito pelas comissões técnicas das associações estaduais, e mais adiante pela associação nacional.

8 – Que através um bem planejado setor bibliográfico, divulgado pela rede internet, na forma de jornal, boletim ou blog diário, toda a informação técnica, de projetos a pequenas pesquisas, de estatísticas a relatórios de equipes e seleções bem qualificadas, de comentários a experiências regionais, por mais distantes que se situem no mapa nacional, todas essas informações circulassem regularmente para que todo e qualquer progresso técnico-tático, didático-pedagógico, fosse absorvido pela comunidade de professores e técnicos espalhados por esse imenso país.

9 – Que já se planejasse a produção semi-profissional de material técnico na forma de vídeos,CDs, DVDs e CDs de áudio, a serem destinados a técnicos e professores, como uma das estratégias para a divulgação e massificação da modalidade.

10 – Que a implantação desses pequenos projetos, por serem factíveis dentro da nossa realidade, e que para tanto somente nos falta a vontade política em realizá-los, nos faça retomar o caminho das grandes conquistas que atingimos no passado, saindo do limbo cumulativo em que nos encontramos.

Como vemos, são propostas simples de serem incrementadas e que muito ajudariam no soerguimento do basquete entre nós. E quantas outras existirão por esse país afora, iguais ou bem melhores do que estas se fossem dadas as oportunidades para que se manifestassem de forma transparente, democrática e assinadas? Creio que muitas, muitas mesmo. Aliás, no artigo escrito após o desconvíte, Amarga Cronologia (12 /12/2007), abro mão de todo e qualquer direito de autoria para que qualquer item, por menor que fosse, pudesse ser posto em prática pela CBB, já que obviedades não são propriedades de quem quer que seja...

Enfim, vir a público inflamar mentes e corações não é missão para quem se esconde no anonimato numa realidade democrática. Não por motivos mais do que ditatoriais fez o Imperador Napoleão declarar temer mais uma pena do que mil canhões. O que vem das sombras, lá deverá permanecer, já que inimiga irreconciliável da luz, do progresso, da liberdade de pensamento.

Amém.

17 novembro 2008

TRANSPARÊNCIA?...

Um site novo na praça, cheio de promessas em novos tempos, esperanças, trabalho sério e revolucionário. Publica projetos, políticas de ação e conclama a todos por sugestões, análises e críticas às propostas contidas no mesmo. Mas é um site apócrifo, sem nomes, sem líderes expostos, mas envoltos numa penumbra suspeita e nociva, já que imputáveis e de impossível acesso direto, a não ser pelos caminhos das hipóteses ou do “ouvir dizer”...

Envio uma sugestão que é publicada e onde ainda se mantém, para logo a seguir receber um apoio do Prof. José Medalha, apoio este que respondo em uma outra mensagem, ambas enfocando como errônea a atitude anônima do grupo que afirma liderar o site. Há, estamos falando do site Hora de Reconstruir. Ambas as inferências, a minha e a do Medalha são deletadas após uma semana fora do ar para “Manutenção”, caracterizando uma forte e inadmissível tendência à censura pura e simples, quando sugestões requeridas pelo site são eliminadas quando não atendem os interesses do grupo apócrifo que o mantém.

Torno a enviar a mesma mensagem, logo deletada, automaticamente, numa ação de cerceamento absoluto de qualquer questionamento que venha a se insurgir contra o posicionamento antidemocrático do grupo.

Aí estão as duas paginas onde faço chegar minhas sugestões, uma mantida, outra apagada por duas vezes, assim como foram apagadas as do Medalha, numa prova inconteste do tipo de ação coercitiva emanada por um tipo de gente que ainda teima pelo anonimato como forma de comandar mudanças, gestões , destinos e esperanças de um basquete anacrônico e infeliz, exatamente por ter em seu comando esse mesmo tipo de liderança, obscura e coloidal.

Que pena, que dolorosa e lamentável pena.

Sem amém...

12 novembro 2008

GREG, CHAK & CARL...

E houve um rompimento teatral entre Greg & Chak, com acusações e reprimendas, públicas, veladas e também tronitantes pela mídia, e que alcançaram grande repercussão, não fosse o perigo que corria o Chak de perder o comando da FPB pela proximidade comprometedora do Greg.

Consumado o divorcio político, Chak solidifica sua posição na federação e se lança à sucessão de Greg, num exercício bem orquestrado entre os dois, pois o que deve valer é a continuidade da política vigente, onde pseudas rivalidades devem sempre ceder lugar aos interesses maiores, a não perda do comando arduamente conquistado, pelos dois, Greg & Chak.

Agora, o Carl, o menos visível membro do triunvirato, sendo reconhecido como o grande negociador político do Greg, seu maior estrategista , colaborador, e assessor direto do mesmo pelos meandros da política de interesses junto às federações, também arruma a trouxa e se vai da CBB, coincidentemente às vésperas da eleição da CBB, atitude esta, segundo o mesmo, motivada por grandes e irreconciliáveis divergências com o bisado e abandonado Greg.

No entanto, ante a visão desta nova dupla, Chak & Carl, omitir seus passados de mando e comando, de mordomias e inesquecíveis viagens, de apoio incondicional ao Greg, mentor e inspirador da dupla infernal em sua política de terra arrasada, mas pujante em lucros e dividendos políticos, soa dissonante e profundamente irreal seus repentinos rompimentos, pois lá no fundo de suas personalidades, no âmago de seus comportamentos pulsa o espírito corporativista de quem trabalhou conjuntamente para um propósito em comum, o comando incondicional do basquete brasileiro, a todo custo e sob quaisquer circunstâncias.

Creio que ainda veremos de volta depois de maio de 2009, não uma dupla ou outra, mas sim um renovado e cínico trio a gargalhar por sobre a incúria, a incompetência e a omissão de quem o criticam, mas não agem na medida de sua periculosidade cada vez mais enraizada e graniticamente estabelecida no comando e destino do grande jogo entre nós, o onipresente trio Greg, Chak & Carl, não necessariamente nessa ordem, pois para os mesmos a inversão de valores não alteram o produto. Quem viver verá.

Amém.